domingo, 13 de janeiro de 2013

Capítulo 5

Everybody hurts someday.

POV – Hayley Williams
     
    Subi as escadas depressa e fui falar com Sarah. Como já tinha dito, ela não é uma pessoa de mostrar que está sofrendo para ninguém, então, se ela aparecer chorando na sua casa, é uma espécie de alerta vermelho. Ela realmente precisa de ajuda. Abri a porta do meu quarto e vi Sarah sentada na cama, com os olhos inchados e vermelhos. Sentei-me ao seu lado e encostei sua cabeça em meu ombro, abraçando-a e dizendo coisas como “em breve tudo ficará bem”. Mas a verdade é que eu não acreditava nessas palavras. Os pais de Sarah estavam tendo brigas constantes desde o começo do ano, geralmente por causa de ciúmes.
     - Ele estava com outra, Hayley! Ele estava com outra no escritório dele! – disse ela aos prantos. – Por que ele fez isso? – na hora que fez a pergunta, ela começou a soluçar.
     - Talvez os seus pais não estivessem felizes no casamento, Sarah. Às vezes o amor se desgasta. Às vezes o amor é confundido com outro sentimento, e demora muito tempo para perceber que não era amor, e sim apenas uma amizade – respondi.
     - Mas não tinha necessidade de uma traição! Se ele não sentia mais esse amor pela minha mãe, que ele contasse para ela! Que eles fizessem uma terapia de casal! – disse ela, ainda mais nervosa.
     - Sarah, se acalme, okay? Tudo vai ficar bem, talvez a sua mãe perdoe o seu pai. Talvez eles continuem juntos! – falei. Talvez essas palavras positivas a animem.
     - Eu só... Eu acho que dessa vez ele não volta para casa, Hayles – disse ela. O choro cessou, mas ela está com um rosto abatido e continua nervosa.
     - Okay, você quer alguma coisa? Água, sanduíche, suco, fruta, refrigerante, sorvete? – comida sempre alegra as pessoas, esse é o meu lema.
     - Sorvete!
     Desci, fui até a geladeira, peguei o pote de sorvete de flocos e duas colheres. Sim, nós vamos tomar sorvete direto do pote, problema? Somos duas adolescentes, uma apaixonada e a outra magoada. Isso significa que nós acabaremos com o pote de sorvete em aproximadamente 10 minutos. Também peguei o DVD de “Querido John” e subi as escadas, mas dessa vez com mais calma que o normal, porque quando você é desastrado e está com comida e coisas que quebram na mão, é bom tomar cuidado.
     Entrei no quarto, dei as colheres e o sorvete para Sarah e mostrei para ela o DVD. Ela entendeu o recado. Quando acontecia alguma coisa com uma das meninas, nós nos reuníamos na casa de uma, levávamos sorvete, salgadinhos, chocolate, pizza e outras gulodices e víamos filmes melosos, cantávamos e dançávamos e depois falávamos da nossa situação, não necessariamente nesta ordem. E posso dizer que não há terapia melhor do que essa.
     - Quer que eu ligue para elas ou você faz isso? – perguntei para Sarah, mas não foi necessário, porque ela já estava no telefone.

     - Então qual é a emergência? – disse Dakotah, que veio junto com Katt. – Sarah me ligou e disse para vir pra cá rápido.
      - Meus pais, Dak. Eles brigaram de novo e pelo visto meu pai traiu minha mãe com alguma vadia. Ele saiu e levou uma mala, e ela disse para papai que ele “fez o melhor para me mostrar amor, mas ele não sabe o que o amor é” – disse Sarah. Ela já tinha parado de chorar, mas toda vez que tocava no assunto, parecia que estava prestes a desabar. Não consegui evitar, quando ouvi o que Sarah falou, procurei rapidamente um bloco de papel e uma caneta, anotei a oração.
     - Hayley, o que você está fazendo? – perguntou Katt.
     - Desculpa, é que esse negócio que a sua mãe falou... Sarah, eu fiquei inspirada, me desculpe, foi um péssimo momento, eu sei – falei. Nossa, eu sou uma péssima melhor amiga. Fui ter um acesso de inspiração sobre um problema dela.
     - Quando você ganhar um Grammy com essa música, o prêmio vai ficar na minha casa – ela respondeu. Essa é uma das coisas que eu amo na Sarah, ela consegue fazer piada em qualquer situação, sobre qualquer coisa. – Falando de música... Quem quer ir comigo no show da Panic! At The Disco, semana que vem? – para quem não sabe a Panic! At The Disco é uma banda local que tem feito certo sucesso pela região. Não, ela não é country ou coisa do gênero, é uma banda de Rock. Sim, rock no Tennessee, um milagre.
     - Eu quero! – eu, Dakotah e Katt respondemos em uníssono. Já mencionei que meus amigos tem um ótimo gosto musical? Bem, nós temos.
      - Vai ser em Nashville, então talvez nós tenhamos que dormir num hotel, e...
      - Não precisa, Sarah. A gente pode ficar na casa do meu pai, tenho certeza que ele não vai se incomodar. Só preciso saber que dia será, pois sexta tem o show de talentos – disse animada. Vou aproveitar e dar um abraço de urso em McKayla e Erica, eu sinto falta delas. Que foi? Só por que eu amo minhas irmãs eu sou estranha? Bem, eu já disse que não sou normal.
     - Não, é no sábado. Bem, então vocês tem que falar com os seus pais e está tudo resolvido.
     - Eu só espero que você não dê uma de fã desesperada e berre coisas como “Brendon, me come!” ou “Ryan gostoso!” – falei, arrancando gargalhadas de todas na sala. Ouvi um barulho e porta e deduzi que era minha mãe.
     - FILHA, CHEGUEI! – gritou mamãe, e logo depois ela foi ao meu quarto para falar comigo, quando ela dá de cara com as meninas. – Pelo visto você está acompanhada, meninas, como estão? Sarah, por que você está com os olhos vermelhos? ‘Tá com conjuntivite? Eu tenho um colírio muito bom, e...
     - Tia Cristi, é que meus pais vão se separar... mas já está tudo bem – disse ela, agora tranquila.
     - Ah, Sarah, que pena! Espero que você esteja bem – mamãe falou. – Hayley sofreu bastante com o divórcio, mas a música ajudou bastante, foi uma espécie de válvula de escape. Espero que você ache a sua.
     - Assim espero... Bem, amanhã minha mãe falou que vai procurar um advogado e quer que eu vá junto, então eu vou faltar à escola.
     - Se precisar falar com alguém, liga pra gente, okay? – disse Dak. – Gente, tenho que ir para casa, beijos.
     - Eu vim de carro, se quiserem carona, eu também tenho que ir – avisou Katt, a única de nós quatro que já tem idade suficiente para dirigir.
     - Eu aceito a carona, minha mãe também deve estar preocupada – Sarah se levantou e me deu um abraço apertado. – Tchau!

E aí galera? Nem vou falar sobre os comentários pq é desnecessário. Enfim, como vocês devem ter visto, o blog está de cara nova. E a escrita vai melhorar. Vamos agradecer a Sarah por isso, ela é parceira do blog, é super legal, vocês conhecem ela, mas caso tenha fantasminha que não conhece, leiam as fics dela aqui. E desculpem a demora, dezembro foi um mês bem... Conturbado. Essa é a palavra. Espero que vocês gostem, terão surpresas nos próximos capítulos e... É isso, beijos com mão boba, tchau!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Capítulo 4


Pranks are fun, but revenge is better. 

Música do capítulo: One Way Or Another - Blondie

POV - Hayley Williams
 
     Segunda-feira, se não fosse porque hoje vai acontecer uma coisa muito boa (boa só para mim e talvez para algumas garotas taradas) eu diria que eu te odeio. Mas hoje eu estou de bom humor, um pouco ansiosa, mas o bom humor ainda não foi substituído pelo nervosismo. Bem, que horas é a aula de educação física do terceiro ano mesmo? Ah, é! 11:10! Ainda dá tempo, se eu correr eu consigo fazer a melhor pegadinha do ano, se não, do século! Okay, não é para tanto, mas eu estou animada. Que horas são? Epa, já são 11:35, hora de por o plano em ação. Não queria sair, pois a aula de história não estava chata, mas o professor é um chato que aparentemente me odeia.
     - Posso ir ao banheiro, professor? – disse educadamente, com a voz mais doce e delicada possível, talvez isso funcionasse.
     - E por que eu deveria deixar? – respondeu ele com outra pergunta. Ignorante. Levantei, fui até a sua mesa e falei baixo, mas dava para ele ouvir:
     - Porque eu duvido que a diretora vá gostar de saber que o senhor não usa o livro didático, fala palavras chulas em sala de aula e é ignorante com os alunos. Não sei se o senhor sabe, mas o antigo professor de artes saiu daqui por causa disso. – falei calmamente. Não, eu não tenho medo dele me ferrar, porque eu sou louca. Simples assim.
     - Vá, e não precisa voltar rápido, não quero ver essa agressão aos olhos dessa cor que você coloca no seu cabelo por longos dez minutos! – falou ele nervoso. Peguei o passe de acesso ao corredor e bati a porta, sai correndo em disparada ao vestiário masculino. Hora de executar o plano.
    Corri até a porta do vestiário, depois de quase ser pega por um dos professores e inventar uma história totalmente esfarrapada, a qual não há necessidade de ser compartilhada, consegui chegar ao lugar que fedia a suor e urina. Aquele lugar nunca foi lavado, não? Que droga! Vou sair daqui fedendo, mas vai valer a pena. Comecei a procurar qual armário era de Josh e qual era de Taylor. Esqueci-me desse detalhe, não sabia qual armário era de quem, mas se for igual ao armário das meninas, terá o nome de cada um no armário. Dito e feito tinha o nome dos idiotas no armário. Arrombar eles foi provavelmente a tarefa mais fácil, já que bastava dar um soco no local certo que ele se abria como um passe de mágica.
     Nossa, eu sou má. Agora, até me espantei! Peguei a roupa dos meninos e coloquei-as dentro de um saco, que depois iria para o meu armário, que depois iria para minha bolsa, substituindo-as por roupas um pouco mais, digamos, femininas, e dentro do armário, coloquei um papel no armário dos dois com a seguinte frase:
                           “Vingança é o novo preto, meus queridos. – Hayley”.
    
    
    Almoço. Comida. Comida é igual felicidade. Mas sabe o que está me deixando feliz neste exato momento? O fato de que daqui a 3 segundos eu vou ver duas pessoas lindas com dois vestidos lindos. Três... Dois... Um. Começo a escutar o barulho de risadinhas e os assobios vindos do corredor. Pelo visto deu certo Hayley. Vejo as portas do refeitório se abrirem e encontro Josh e Taylor com lindos vestidos pretos idênticos. Nossa, a perna desses garotos é muito cabeluda, puberdade deixou eles igual uns lobisomens!
     - HAYLEY NICHOLE WILLIAMS, ONDE ESTÃO AS MINHAS ROUPAS? - gritou Josh. Acho que a intenção do grito era me amedrontar, mas ver os garotos com roupas femininas não deu muito certo.
    - Deixa só eu tirar uma foto desse momento e já irei devolve-las – falei rindo e pegando o celular ao mesmo tempo.
     - Sem chances de você tirar uma foto nossa nesse estado! – reclamou Taylor, e tentando pegar meu celular.
     - Okay, sem foto. Mas sem foto significa sem roupas.
     - Deixa a peste tirar a porcaria da foto, Taylor.
     - Sorriam! – disse enquanto batia a foto – a roupa de vocês está aqui – peguei a sacola com a roupa dos garotos e entreguei para Josh. – e que isso sirva de lição para vocês nunca mais me sacanearem, entenderam?

     Eu nunca me senti tão bem quanto hoje. Tá que o que eu fiz com os meninos não foi uma coisa tão legal assim no ponto de vista deles, mas já estou cansada de todas as vezes que eles me sacaneiam por causa do meu tamanho, então foi uma boa lição. Espere um segundo... Que dia é hoje mesmo?Quarta-feira? Caramba, me esqueci da aula particular hoje! E sinto que hoje o dia vai ser tenso. Primeiro: porque Josh e Chad não se batem. Segundo: a pegadinha com Josh ainda vai me render alguma coisa muito ruim, eu consigo sentir isso. Bem, agora o que tenho a fazer é esperar eles chegarem.
     Não demorou muito até que chegaram Josh primeiro e dois minutos em seguida, Chad. E para não perder o hábito, começou a briguinha idiota e infantil (mas tá que Josh tem suas razões, para ele eu sou sua irmã mais nova... ah, como eu queria que fosse mais que isso) entre os dois. E, de novo, para não perder o hábito, eu tenho que apartar a briga, ou então ela vai rolar até amanhã de manhã.
     - Eu já falei, mas vou repetir: - comecei calmamente, o problema é que eles não prestavam atenção em mim. Hora de adotar medidas drásticas - NA MINHA CASA NÃO TEM BRIGAS, ESTAMOS ENTENDIDOS? – gritei e eles se assustaram. Ótimo.
    - Desculpa Hayles – disseram os dois em coro.
    Começamos a aula, dessa vez Josh resolveu ajudar também e digamos que ter a sua paixonite te dando aula é uma coisa meio desconcertante. Mas, eu tinha apenas duas opções: ou eu presto atenção, ou eu me ferro, eu resolvi prestar atenção. A aula estava ocorrendo bem, até que o toque da campainha interrompe a explicação de Chad. Corri para abrir a porta e dou de cara com Sarah. Percebi que ela estava chorando e que pelo visto era uma coisa grave, pois Sarah é do tipo que sofre, mas sofre em segredo.
     - Sarah, o que aconteceu? – perguntei preocupada.
     - Meus pais Hayley! Eles brigaram de novo e dessa vez o meu pai saiu de casa levando uma mala! – respondeu Sarah, já soluçando. Entendo a situação dela, meus pais se separaram quando eu era bem nova, mas aquilo me afetou muito na época.
     - Sarah, vai pro meu quarto, okay? – falei para ela, e depois que a vi subindo as escadas, virei para os meninos – Pessoal, hoje a aula vai ter que acabar mais cedo, vejo vocês sexta?
     - Okay – respondeu Chad, levei-o até a porta e me despedi dele, o problema é que a despedida dele foi um tanto inusitada, ele me puxou e me deu um beijo na bochecha. Dei outro na bochecha dele por educação e fechei a porta. Tá que não foi inusitada, mas é que nós não temos esse grau de intimidade todo e para mim foi um pouco diferente. Quando me virei, percebi que Josh estava olhando para mim e o olhar na cara dele não era nada bom. Parecia que ele estava com... Raiva? Não, raiva não. Parecia ciúme!
     - Hayley, eu não confio nele e você sabe disso – começou – e quero que você saiba que eu desejo apenas o melhor para você, então eu acho que você deveria se afastar dele.
     - Josh, eu entendo que você quer me proteger, mas todo mundo merece uma segunda chance. Ele cometeu um erro e se arrependeu, e eu estou disposta a perdoá-lo.
    - Quer saber? Faça o que você quiser, mas se acontecer alguma coisa, não diga que eu não a avisei! – ele falou nervoso e saiu batendo a porta. Pelo visto o resto do dia vai ser longo...


SABEM QUAL É A SENSAÇÃO DE FALTAR LUZ NA HORA DE POSTAR? EU SEI. SABEM QUAL É A SENSAÇÃO DE VER QUE O CHROME ~fazendo propaganda aqui~ SALVOU AS MINHAS NOTINHAS? EU SEI, E É UMA SENSAÇÃO ÓTIMA. Okay pessoal, vocês foram malvados. Cadê os reviews do capítulo 3? Não sei se vocês sabem, mas aqui mostra quantas vezes o blog foi acessado e quantas visualizações teve cada post. Então agora eu pergunto, mais uma vez: cadê os reviews? Sim, eu sei que eu falei que não iria fazer chantagem sobre reviews/capítulo, mas agora eu percebi que vai ficar difícil, pois poucos explicaram o por que de não terem deixado um comentário, e uma das pessoas que fez isso, deu a opinião dela pra mim em particular. Mas então... É isso. Mentira, não é só isso, hoje é niver da mamis, mandem parabéns pra ela!!!! Bem, agora é isso.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Capítulo 3

Kiss me again

Música do capítulo - Kiss Me Again - We Are The In Crowd feat. Alex Gaskarth

P.O.V – Jeremy Davis
     Por que eu concordei em vir nessa festa mesmo? Ah é, a Katt me convenceu fazendo aquele biquinho fofo que só ela sabe fazer. Será que ela tem a mínima ideia do efeito que ela tem sobre mim? Tá que o local da festa (que não é bem uma festa, é um luau) é bem legal, até porque é uma praia deserta com a água cristalina, tem música boa, bebidas e comidas deliciosas e meninas... Epa Jerm, a Katt, lembra?
     Andei um pouco pela praia, e tenho que confessar: bebi um pouco também, até que vejo Kathryn num vestido branco, comportado, mas que ainda sim mostrava boa parte de suas pernas, deixando ela mais bonita do que já é se é que isso é possível.
     - Hey Jeremy, você está gostando da festa? – pergunta ela animada – Me disseram que uns alunos do terceiro ano estão em torno da fogueira, tocando algumas músicas, vamos dançar?
     - Pelo visto alguém já chegou animada, hein? Vamos sim!
     Andamos um pouco, conversando sobre bobagens, até encontramos Taylor e Zac conversando, Hayley, Josh, Dakotah e Sarah discutindo sobre qual música da banda Panic! At The Disco é melhor, até que chegamos perto da fogueira, onde estavam tocando uma música bem tranquila. Kathryn colocou os braços ao redor de meu pescoço e nós começamos a dançar calmamente, aproveitando a companhia um do outro.
     - E então Katt, como você vai? – perguntei, tentando quebrar o gelo.
     - Bem, muito bem. Tudo está dando certo, terminei o curso de teatro, já gravei dois comerciais, já estou começando a minha carreira – ela respondeu – E a banda? Hayley me disse que vocês vão se apresentar no show de talentos da escola!
     - Sim, nós vamos, começamos a ensaiar ontem mesmo! – falei animado – Tudo está dando certo, finalmente!
     - A noite está ótima, não é? Você está curtindo a festa?
     - Verdade, a noite está ótima – a hora é agora Jeremy, hora de fazer a garota dos seus sonhos ser sua – Mas sabe o que faria ela melhorar? – Katt me olhou de forma confusa – Um beijo! – e, antes que ela pudesse pensar no que falei, colei minha boca na dela. Demorou apenas um segundo e ela abriu a boca, me fazendo aprofundar o beijo, que foi calmo, mas ao mesmo tempo intenso. A boca dela era macia e tinha gosto de morango, que agora passou a ser a minha fruta favorita. Infelizmente, tivemos que parar o beijo por causa da falta de ar.
     - Quer saber? Você tinha razão – Kathryn disse com um sorriso abobalhado no rosto, e eu tenho certeza de que estava do mesmo jeito – A noite ficou muito melhor, que tal se nós fizermos isso de novo em breve?
     - Que tal agora? – respondi com outra pergunta
     - Agora seria um ótimo momento – e então nós nos beijamos de novo, e de novo, e de novo.


POV - Hayley Williams
     - Sem chances de entrar na água agora! – Gritei com Josh – Eu não trouxe biquíni e não quero entrar na água gelada!
     - Mas Hayles, a água tá quente, vem – pediu ele com aquela carinha de cachorro pidão que você não consegue dizer “não” – Se não entrar eu vou te trazer a força!
     - Mas Josh, como eu vou voltar pra casa toda molhada?
     - Eu te empresto uma camisa minha, tem uma toalha que eu trouxe dentro do carro por segurança, agora não tem desculpa, vem logo! – disse ele saindo da água e vindo em minha direção
     - Okay, Josh, deixa eu só prender meu cabelo e... – Josh me agarra todo molhado e chama Taylor, os dois me carregam com Josh segurando meus braços e Taylor minhas pernas, correndo em direção à água, os dois me jogam no mar. Filhos de uma égua. Depois de conseguir me levantar, puxei o ar e prendi a respiração por 10 segundos para não gritar nem fazer escândalo. Não funcionou.  – JOSHUA NEIL FARRO E TAYLOR BENJAMIN YORK, ISSO TERÁ VOLTA EM BREVE, OUVIRAM? EM BREVE!
     - Olha lá Taylor, tem um ser minúsculo nos ameaçando! – disse Josh às gargalhadas – Estou morrendo de medo!
     - Tenha medo mesmo, a hora de vocês vai chegar – eu respondi, educadamente (só que não) - Mas já que eu to toda molhada mesmo, agora é hora de se divertir!
     - É assim que se fala Hayles! – disse Taylor
     - Não estou a fim de papo com você, idiota – falei para ele, mas a única coisa que recebi como resposta foi uma risada. Tentei não rir, mas no final, percebi que eu estava parecendo uma criancinha emburrada. – Okay guys, let’s party hard!
  

     Acordar num sábado, toda quebrada, com o cabelo ainda úmido por ter tomado banho na noite anterior (ou melhor, madrugada) e ter preguiça de usar o secador e ainda ter que ir a uma festa de criança da filha da amiga da sua mãe não é pra qualquer um não. A sorte é que o ensaio foi cancelado, porque não estarei em casa e porque todos nós estamos muito cansados, alguns de ressaca e etc. O dia começou bem calmo, fui acordada com o lindo som do meu telefone, era Kathryn. Okay Hayley, não grite, não fique irritada, se acalme, pois o toque do seu telefone é uma música bonita, se acalma, relaxa isso. Peguei o telefone, que estava na mesinha de cabeceira, e aproveitei para ver que horas eram. Eram duas horas da tarde, então não há necessidade de ameaçar a Katt de morte.
    - Adivinha qual é a sua melhor amiga que beijou seu melhor amigo? - disse Katt, que trocou o comum alô por uma xarada que até uma criança de sete anos saberia descobrir.
    - Se você beijou o Jeremy, já é hora. Se você beijou o Taylor, que merda é essa? – respondi com o meu humor lindo.
     - Com esse humor gracinha, presumo que sua noite foi boa também?
      - Sim Katt, mas eu não beijei ninguém, o Farro e o York que me jogaram na água e depois a Dakotah e Zac resolveram nos juntar e depois a gente começou a fazer a maior bagunça na água, mas e aí, me conta, como aconteceu?
     - Bem, nós estávamos dançando, daí começou a surgir um clima, e quando vi, ele me beijou, e eu que não sou boba nem nada, correspondi à altura. Olha se soubesse que o Jeremy beijava tão bem assim eu já tinha tomado a iniciativa bem antes!
    - Katt, você é a fofa do grupo, por favor, mantenha esse posto, ou seremos um bando de adolescentes perdidos.
    - Fala a garota que ama crianças, já foi babá de mais da metade de Franklin, ama flores e é a coisa mais lindinha do mundo quando nega que não tá apaixonada pelo melhor amigo de infância. – senti minhas bochechas corarem quando ela falou dele, é verdade, mas só ela que desconfiava e eu nunca consegui mentir para Kathryn, mas quando a conversa é pelo telefone, ela não pode perceber que estou mentindo, então...
     - Primeiro: Eu NÃO gosto do Farro, segundo: posso ter essas características, mas você sabe que a última coisa que sou é fofa.
     - Me engana que eu gosto. Tenho que desligar, vou sair. Beijos, Tchau!
     - Tchau!


      
Soooo, eu estou atrasada, eu sei, mas essa semana foi meio doidinha, não me culpem, culpem os compromissos, a minha cólica que apareceu umas quinhentas vezes essa semana, ter um bloqueio de inspiração de dois dias e bem... acabaram os motivos. Maaaaaaas, como recompensa, terá mais capítulos ao longo da semana que vem, pois dia 6 (ou será 7? Mayara, tira a dúvida) é FÉRIAS. Isso, a autora será liberada do inferno disfarçado de escola semana que vem ~levanta as mãos pro alto e agradece ao Papai do Céu~ Então é isso pessoal, beijos, comentem e OUÇAM A MÚSICA.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Capítulo 2


Somebody help me!

Música do capítulo - Trouble - KC

POV – Hayley Williams
     Droga, droga, droga. O tutor. Ok, Hayley, pensa com clareza. A Jenna não te colocaria com totais desconhecidos. Eu só conheço três pessoas que estão no terceiro ano: Josh, Chad e Jeremy. Jeremy – assim como eu – é uma negação em matemática, passa sempre quase reprovando ou então apenas com um ponto acima da média. Josh pode ser muito devagar quando se trata de assuntos como vida amorosa e etc. Mas é um ótimo aluno em qualquer matéria, o garoto é um nerd. E tem Chad Gilbert, que também é (ou melhor, era) um aluno exemplar, mas depois do que aconteceu na festa de boas-vindas, eu duvido que ele tente dar as caras por aqui, embora ele seja uma boa pessoa, digamos que ele muda completamente quando está bêbado.


Flashback on
     A festa de boas-vindas pode ser considerada uma das melhores festas do ano. É realizada na quadra da escola pelos alunos da organização de festas que tentam incluir os calouros com os veteranos. Sempre acontece alguma coisa que rende uma semana de fofoca, seja um aluno que desmaiou de tanto beber, seja uma aluna que resolveu trair o namorado... Enfim, este ano não foi diferente, ou até foi, pelo menos, em minha opinião: dessa vez EU fui uma das vítimas.
    Começou tudo muito bem, tomei um pouco de ponche, dancei um pouco com Sarah, Zac, Jeremy, Taylor, Katt, Dakotah e Josh até que resolvi ir ao banheiro. Enquanto estava no corredor da escola, ouvi alguns passos, mas achei que era algum casal escapando da festa para dar uns amassos, até que ouço alguém me chamando. Quando viro para trás, dou de cara com um Chad totalmente bêbado e fora de si, ele dizia coisas loucas e sem nexo, mas ignorei, até porque ele não era um amigo meu, apenas um conhecido que raras vezes me dava um simples “bom dia”. Mas pelo visto era melhor eu nem ter saído da quadra.
     - Porque você está me ignorando Hayley? – perguntou Chad, puxando meu braço com uma força desnecessária e perto demais de meu rosto.
     - Chad, você está muito bêbado, se acalme, vá ao banheiro, lave seu rosto com água fria e depois nós conversamos. – disse, tentando parecer calma, mas na verdade estava morrendo de medo dele fazer alguma coisa.
     - EU NÃO VOU SAIR ANTES DE VOCÊ ME RESPONDER. HAYLEY, EU SEMPRE GOSTEI DE VOCÊ, MAS VOCÊ NUNCA ME DEU UMA RESPOSTA! E AGORA VOCÊ NÃO QUER ME RESPONDER O PORQUÊ DE ESTAR ME IGNORANDO! – agora ele perdeu a paciência. Apertava meu braço com uma força descomunal e acho que irá ficar roxo. – ME RESPONDA HAYLEY!
     - E-eu não sei o que responder Chad, eu não sabia e... – tentei falar, mas não consegui terminar a frase. Naquele momento, as lágrimas já rolavam soltas pelo meu rosto.
     - Então me deixa terminar. – e antes que eu tentasse entender o que ele falou, Chad me prensou contra a parede do corredor e apertou contra seu corpo e tentou me beijar, colando seus lábios nos meus. Dei chutes e mais chutes, já que ele tinha imobilizado minhas mãos, até que vi Josh passando pelo corredor, até que ele vira para o lado e vê a cena, percebendo o meu olhar de “me ajude” me ajudou e tirou Chad de cima de mim. Nunca fiquei tão agradecida na minha vida que nem naquele dia. – QUE MERDA É ESSA FARRO? – perguntou Chad vermelho de raiva.
     - VOCÊ NÃO ESTÁ VENDO QUE ELA NÃO QUER? DEIXA DE SER IDIOTA E SE MANDA! – gritou Josh do meu lado, observando meu punho vermelho e dolorido – O QUE VOCÊ FEZ COM ELA? – agora ele estava quase roxo e com os punhos fechados.
     - NADA QUE SEJA DA SUA... – Chad gritou, mas antes que pudesse terminar a frase, Josh partiu para cima dele, dando vários socos no rosto do "idiota".
Flashback off
  
   
     Meus pensamentos foram interrompidos pelo som da campainha avisando que ou Josh, ou meu tutor, ou meu tutor Josh (?) chegaram.  Como mamãe me deu educação, desci a escada e fui em direção à porta. Abri um sorriso simpático, que morreu no mesmo momento que abri a porta. Primeiro porque eu teria que estudar matemática, e isso tira qualquer um do sério, segundo porque adivinha quem estava na porta? Não adivinhou? Ok. O rosto de Chad e Josh também não demonstrava muita animação, mas pelo menos ainda não tinha rolado pancadaria.
     - Então, qual dos dois será meu tutor? – perguntei, tentando quebrar o gelo. – E por que vieram os dois?
     - Será o animal ao meu lado, e eu estarei supervisionando tudo e corrigindo-o caso ele te ensine alguma coisa errada. – respondeu Josh, irritado pelo simples fato de estar perto do “animal”.
     - Quantas vezes eu terei que pedir desculpas e lembrar que estava bêbado? – disse Chad, tentando se manter calmo.
     - Não importa, você machucou a minha melhor amiga e a fez chorar. – Josh estava começando a ficar nervoso, dava para perceber pelo seu tom de voz.
     - Ei, nós estamos na minha casa e na minha casa não haverá brigas, estamos entendidos? – Falei, tentando fazer com que os dois lembrassem de que isso aqui não é um ringue de luta – Agora entrem.
     Subi, fui ao meu quarto, peguei meu material e desci, tentando entender que pecado eu havia cometido para que Deus me punisse de tal maneira. Na descida, eu e meus dois pés esquerdos resolveram me sacanear também e me fizeram tropeçar, mas, quando quase caí, Chad rapidamente me segurou.
     - Você está bem? – perguntou ele, parecendo preocupado.
     - Sim, obrigada.
     - Hayley, sobre o que aconteceu na festa, me perdoe, nunca foi a minha intenção te machucar, nem despejar aquela notícia em cima de você, por favor, me perdoa – disse ele, fazendo aquela cara de cachorrinho.
     - Está perdoado, eu sei que não foi a sua intenção. – enquanto falei isso, percebi que ele relaxou com a resposta – Só espero que isso sirva de lição para você nunca mais ficar bêbado. – falei, porque uma piadinha para descontrair não faz mal a ninguém.
     - Ei, vocês deveriam estar estudando, daqui a pouco tem ensaio, quanto menos tempo desperdiçado melhor. – Disse Josh, ou melhor, reclamou.
     O som da campainha indica que é o fim da aula, até que consegui entender o que Chad (e Josh) me explicou, acho que não funciono muito bem de manhã. Josh, que já é praticamente de casa foi atender e viu que era o pessoal da banda chegando para o ensaio.
     - Então Chad, quando será a próxima aula?
     - Que tal segunda, quarta e sexta-feira?
     - Ok, no mesmo horário?
     - Sim – ele afirmou – então, tchau.

     Fui para a garagem onde todos estavam arrumando seus instrumentos, e liguei o amplificador onde estava plugado o microfone, regulei o volume, ajustei o suporte do microfone e comecei a fazer o aquecimento. É meus amigos, vida de vocalista é difícil. Estava distraída, até que Jeremy quebra o silêncio:
     - Então Hayles... O que o Chad veio fazer aqui?
     - E por que ele se atreveria a vir aqui depois do que fez com você? – desta vez a pergunta foi de Taylor.
     - Galera, vocês sabem que sou péssima em matemática, então a Jenna colocou alguns alunos do terceiro ano para ajudarem que está se ferrando no segundo.  – expliquei, tentando os fazer entenderem que não foi por vontade própria. – Mas, mudando de assunto, alguém tem novidade?
     - Pessoal, vocês viram que vai ter um show de talentos na escola? – perguntou Zac – Que tal se nós nos inscrevermos?
     - Boa ideia, e ainda é uma forma de divulgarmos nossa música. – respondeu Josh – Falando em música, vamos ensaiar?

     Então pessoal, mais um capítulo de Let Me Love You! Desculpem o atraso (logo no começo da fic e a autora atrasa, que responsabilidade), eu iria postar ontem, só que tive que fazer trabalho de escola + ensaio do curso de teatro que tomou a minha noite inteira, então... Mas e então? Vocês já tinham imaginado isso? A Sarah quase acertou o que iria acontecer. Estou com pena da Hayles, o que aconteceu ali foi sacanagem das boas com a garota (sou malvada). E o novo design? Aprovado? E a música? Depois leiam a tradução. Alguém aqui já viu/leu Pretty Little Liars? Essa música faz parte da trilha sonora da série (que é série favorita da autora, que não tem todos os livros, fica a dica do presente de Natal hehehe).

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Capítulo 1


She lives in a fairy tale... Or not.




POV – Hayley Williams
                                             
        Era uma vez... Não, era uma vez não, isso não é um conto de fadas, minha vida está longe de ser um, e se for, é o conto de fadas mais esquisito que já vi na minha vida. Bom, primeiro irei me apresentar: sou Hayley Williams, tenho 16 anos, moro atualmente em Franklin, Tennessee e tenho faço parte de uma banda chamada Paramore, composta pelos meus melhores amigos e o garoto que eu amo. Simples, não é? Só que não (ah, acabei esquecendo de avisar, mas sou uma rainha da ironia). Já basta o garoto que você gosta ser um maluco que não está nem aí para você, o irmão dele te perturbar a cada minuto, pois sabe que você é apaixonada pelo irmão dele, os seus melhores amigos serem um bobão apaixonado e o outro é a pessoa mais “vida louca” que você conhece na sua vida. Ah, sem contar o fato de seus pais serem divorciados e a sua mãe estar cadastrada em um site de relacionamentos online. Pois é, a vida de uma adolescente é mais difícil do que parece.
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     Quando cheguei à escola – e dessa vez não cheguei atrasada, o que é um milagre – acabei encontrando com o pirralho mais legal e ao mesmo tempo mais chato do planeta, chamado Zachary Wayne Farro, mais conhecido como Zac. E nem se atreva a chamá-lo de Zachary, a não ser que você queira conhecer o céu mais cedo do que deveria.
     - E aí, ruiva apaixonada pelo meu irmão, como você vai? – disse Zac, o irmão de Josh, garoto pelo qual eu não tenho uma simples queda, e sim um abismo. – Suponho que teve um ótimo sono, sonhando com meu irmão, não é? Tanto é que até fez a proeza de chegar adiantada para a escola!
     - Wayne, quando você vai entender que não é assim que se cumprimenta uma pessoa? – respondi indignada com outra pergunta. Céus, ele nunca vai parar de me perturbar?
     - Nichole, quando você vai entender que você só irá ficar com o meu irmão se você assumir para ele que está apaixonada? – Ele rebateu me deixando mais vermelha que meu cabelo.
     - Não me chame de Nichole! – Falei irritada e tentando mudar de assunto.
     - Não me chame de Nichole! – Disse ele, numa tentativa falha de me imitar, que acabou ficando hilária para ser sincera, mas não irei rir simplesmente porque ele estragou minha manhã.
     - Vem cá, me tira uma dúvida – Pedi, puxando a gola de sua camisa e o fazendo abaixar a cabeça (sou extremamente baixinha, outro ponto que deveria ressaltar) e deixando minha boca próxima de sua orelha – VOCÊ FEZ CURSO PARA SER CHATO OU É DE NASCENÇA? – gritei em seu ouvido, não deveria por causa da voz, mas a expressão de dor no rosto dele foi impagável.
     - Boa tentativa palito de fósforo, mas não fuja do assunto, me diga, quando você irá contar para o Josh que você é apaixonada por ele? – Ok, agora ele me pegou.
     - Zac, honestamente, eu não faço a mínima ideia de como contar para ele, já mandei indiretas mais diretas que jogar um tijolo na cara e ele ainda não notou, ou pelo menos fingiu não notar... – Disse já meio desanimada, poxa, logo de manhã e Zac já me vem com esse assunto.
     - Hayles, eu realmente acho que ele gosta de você, só tem medo de você não o corresponder e...
     - COMO ASSIM ELE TEM MEDO DE EU NÃO O CORRESPONDER? E TODAS AS MÚSICAS QUE NÓS ESCREVEMOS, E TODO ESSE TEMPO QUE EU DISPENSEI MILHARES DE GAROTOS POR CAUSA DELE? – O interrompi gritando – E quer saber, você deve estar errado. As pessoas se confundem ou então ele é muito lerdo pra não perceber que eu amo ele – mas dessa vez falei mais baixo.
    - Você o quê? Hayley Nichole Williams, você acabou de dizer que ama meu irmão? – Droga, ele ouviu.
    - Sim Zac – Concordei, já que era a mais pura verdade. – Eu amo seu irmão.
    - A única coisa que eu tenho a dizer é – Fiquei com um pouco de medo, devo admitir, será que ele vai contar para Josh? – eu adoraria ser seu cunhado! – Fiquei aliviada e tensa com essa resposta, como irei contar para Josh que o amo? – Mas você sabe que nós só seríamos cunhados se você contasse uma coisinha para certo garoto chamado Josh, que por acaso é meu irmão...
     - Você vai me pressionar até eu falar com ele, não é? – Cortei Zac.
     - Por aí... – Ele simplesmente respondeu. Oh Senhor, me ajude.
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     Oh matemática, se você soubesse o quanto te odeio ninguém nunca pensaria em te inventar. Mas pelo menos a professora não é chata, o que ajuda um pouco no aprendizado (preste bem atenção que falei um pouco, porque continuo não entendendo porcaria nenhuma do que ela fala) sem contar o fato de que Taylor está na aula, e ele sempre deixa tudo mais engraçado.
     - Alguém me sabe dizer quanto é o valor de x? – Perguntou a professora Jenna Rice, única que nos permite chamá-la pelo primeiro nome, alegando que se sente “velha” quando a chamam de Srta. Rice (isso mesmo, Srta, ela possui apenas 25 anos, mas é a melhor professora de matemática que essa escola já teve). – Ninguém?
     - A resposta é 34, “fessora”! – Gritou Taylor, naquele seu jeito inteligente e louco ao mesmo tempo.
     - Isso mesmo Taylor! - Ela diz e o sinal toca, indicando a hora do intervalo do almoço – Bem turma, para o dever de casa, quero que façam o trabalho da página 29 – Um coro de “ah” se formou – Eu não queria passar o dever, mas vocês devem fazer ou então ficarão atrasados na matéria, e eu duvido que vocês fossem gostar de vir para a escola nas férias somente para terminar a matéria... Se bem que não seria uma má ideia... – Falou Jenna com um sorriso e olhar sapeca.
     - Não precisa Jenna, nós faremos o dever! – Respondi nervosa. Matemática e férias são palavras que NUNCA devem ficar na mesma oração.
     - Ótimo. Então pessoal, estão liberados! – estava prestes a sair – Hayley, posso falar com você um minutinho? – Hã? Eu? Mas eu não fiz nada (é verdade, não fiz o trabalho que ela passou, mas eu me dei ao trabalho de copiar a resposta, isso não é o bastante?)!
     - Então... – comecei falando.
     - Hayley, eu estou um pouco preocupada com as suas notas – Lá vem bomba... – por isso, um aluno do terceiro ano irá te ajudar.
     - Mas Jenna, as minhas notas melhoraram neste bimestre! – Protestei. A última coisa que precisava era de um nerd babão me dando aulas extras de matemática.
     - Eu sei Hayley, mas ainda não é suficiente para passar, você precisa de mais três pontos para passar de ano sem ficar na recuperação. – Disse Jenna, tentando me acalmar.
     - Posso pelo menos saber quem vai me dar aula? – Perguntei mais calma e mais chateada.
     - Não lembro agora, mas tenho certeza que você irá gostar da ajuda. – Respondeu Jenna, com um sorriso no rosto.
     - Ok então. Tchau. – Me despedi, andando até a porta.
     - Tchau Hayley, até amanhã.
     Saí correndo em direção ao refeitório – passar mal de fome era a última coisa que precisava neste exato momento. - acompanhada dos garotos (Zac tinha aula de história na sala enfrente a nossa), pois queríamos comprar o almoço logo, acho que falo por todos quando digo que estávamos morrendo de fome. Queríamos garantir uma mesa boa com os nossos amigos, então enquanto estávamos na fila, eu dava uma checada para ver se tinha alguma mesa disponível, até que avisto Dakotah, Sarah e Kathryn acenando junto com o resto dos garotos dizendo que estavam guardando nosso lugar na mesa que conseguiram. Qualquer pessoa se sentiria agradecida, o problema era a forma que eles estavam fazendo isso. As meninas gritavam como loucas, Jeremy pulava igual um macaco e Josh o acompanhava e Taylor gritava junto, dizendo que entendeu enquanto eu e Zac fingíamos que não conhecíamos aquele bando de loucos. A você que está lendo isso, welcome to the jungle!
    Quando pegamos a comida, os três lugares disponíveis eram entre Jeremy e Josh. Adivinhem o único lugar que sobrou depois que Zac e Taylor se sentaram? Um beijo para quem falou Josh. Muito obrigada, Zac (Só que não)! Sentei-me e comecei a interagir, até porque não sou tão antissocial assim, até que Josh começou a falar:
     - Hey guys, hoje tem ensaio, não é? E vai ser na casa da Hayles? E que horas? – Ele perguntou, como se nunca tivesse ido ao ensaio, que sempre foi na minha casa, sempre nas terças, quintas e sábados, das 16:30 até 19:30.
    - Sim Josh, na minha casa no horário de sempre! Deus, você não tem memória não? – Perguntei, de todos os defeitos de Josh, esse é o que eu mais odeio.
     - Sim Hayles, eu tenho memória, só queria confirmar para saber se poderia chegar mais cedo. – Respondeu, meio triste... É, acho que fui meio ignorante.
     - Pode sim Josh, mas posso saber por quê? – Perguntei curiosa.
     - Quando eu chegar eu te conto – Ótimo, agora vou me corroer de curiosidade até o final da aula... Espera Josh, mais cedo, terceiro ano, tutor. Merda. Se for o que eu estou pensando, isso não vai dar certo de jeito nenhum.




 Ok, aqui está o primeiro capítulo desta humilde fanfic Joshay. A classificação é 16 anos, e terá alguns capítulos um tanto apimentados, mas sempre com um aviso antes, ok? E por favor, deixem reviews, não farei chantagens, mas é só para saber se vocês estão acompanhando e o que vocês estão achando da fic (pode ser um palavrão, uma crítica construtiva, não importa, ok? ok).